domingo, 8 de abril de 2012

Emergência



O fato é que cada um monta a sua vida da maneira que bem entende. Uns exibem fotos, outros comportamentos para agradar a sociedade que pretendem alcançar, outros querem beleza, e  eu... bom, eu só quero bons momentos de paz. Na teoria é fácil, bem verdade, mas o meu problema é que essa paz sempre é depositada em mãos alheias, então me vejo passando de pele em pele, e sendo desgastada por pessoas que me pareciam tão convidativas.
Dessa vez deveria ser igual, eu deveria estar chorando em frente ao espelho e me fazendo companhia, porque nesses últimos tempos, só tenho tido a mim mesma, e mais ninguém. Ontem observei pessoas dançando e se beijando em um barzinho, enquanto em minhas mãos estava o melhor drink da casa (ao invés de estar o meu sossego), eu me indaguei: Por que nós gostamos tanto de nos magoar?
Nós já caímos antes, e na realidade eu quem geralmente estava errada, e dessa vez eu estou caindo, mas caindo sozinha.
Agora eu estou voltando para o mesmo passado, e é ele que sempre me acolhe, é mais confortável estar em meio as lembranças, e pensar nelas como se fosse a ultima gota de chuva que visse.   
Olhe ao seu redor, e o que você vê? Se for um grande clarão branco, não corra, você está prestes a se tornar uma das minhas, uma de nós. Porque apesar das fraquezas, duvidas, dores e incertezas, eu nasci para brilhar, para ser feliz, disso eu tenho certeza, eu nasci para isso, e esse objetivo é a minha emergência! 

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Tira essa lama das botas


Já que tudo é paz sem você, então desaparece, some. Por que insiste em voltar se não é bem-vindo? Se já foi expulso?
É o prazer que você sente no tumulto da minha angústia, é o prazer que você sente ao me espremer em tuas mãos até sangrar. É por essa e outras que você volta; E eu te imploro, volta, porque eu adoro o seu egoísmo, a sua cara de pau, os cachos dos seus cabelos.
Já passam da meia noite, é hora de crescer, é hora de decidir por um “Adeus” ou por um “Oi”, na janela já surgiu a nova estação, vou me blindar, assim conseguirei dormir, acordar, viver... Até a hora que você voltar e desmontar minha armadura.
Só um aviso: Volta logo, sorrir assim é vegetar.